segunda-feira, 13 de março de 2017
Virou.
Miga... Oi!
Não escreverei uma longa carta porquê eu tenho outras coisas pra escrever ainda hoje, mas gostaria de te informar que EU ESTOU BEM!
Faz um tempo que não me sinto bem assim. 2015 realmente foi um ano complicadíssimo em que eu estava muito perdido. Foi louco! Mas ai o ano virou e algo aconteceu. Foi instantâneo... 2016 começou cheios de novas propostas e ideias, e eu me encontrei no centro de algo bastante promissor. Vou tentar te contar as coisas que aconteceram.
Eu morava com Oscar em 2015, a gente teve uma treta imensa por causa da minha depressão, nossa amizade estava abaladissima e minha saúde não estava fazendo bem a saúde dele. O ano virou e sem nem passar muito tempo a gente estava bem e decidido a mudar a vida. Oscar estava de paquera com uma menina de fortaleza e estava pensando em se mudar pra lá. Veio falar comigo e eu dei a maior força. E me perguntou: Mas e você?. Eu lhe respondi: Eu vou viver minha vida. Parei de fumar, isso ainda foi em 2015. Outubro do 2015... Mas ainda não tinha deixado de beber. Oscar se mudou pra fortaleza e eu voltei pra casa de mainha. Menos de um mês depois, eu, ítalo e Jorge, arranjamos uma casa pra dividir. A casa era foda demais. Grande pra caralho, piscina, sauna... Dois mil conto de aluguel. A gente dividia a casa com o studio de gravação. As coisas começaram a andar pra mim por ai. No carnaval eu já tava muito de boassa. Andava meio triste, porquê tava querendo voltar com um ex que não tava nem ai pra mim, mas eu estava determinado a continuar tentando. Eu e Jonta nos juntamos pra fazer um programa e "Mais um Ordinário Show" é um bebê do qual eu sinto um puta orgulho hoje em dia. Nesse meio tempo, eu também estava escrevendo um livro de poesias aleatórias que não fazem o menor sentido e eu pensei: Eu vou lançar um livro com essa merda. Bem, o livro está na editora sendo corrigido e preparado para impressão. O nome é "Memes, Mimos e Mimimis" e eu to bem feliz com o resultado também. Em 17 de Março de 2016, já vai fazer um ano isso, eu me esbarrei no sorriso mais bonito que já vi na minha vida enquanto trajava o meu sobretudo azul-marinho. Joaquim apareceu do nada enquanto eu batalhava comigo mesmo esquecer ou reconquistar meu ex. Lindo, 20 anos, fã de Dragqueen, kpop e cinema clássico de terror, virou meu namorado dia 15 de Maio de 2015 e tamo junto e tamo de boas. A cada abraço que ele me dá eu fico: Velhooo, que pessoa maravilhosa. (Dei uma risadinha apaixonada aqui). Nem tudo foi fácil. A produtora era muito desorganizada e deu muita treta nisso. Acabou que ninguém guentou e tivemos que sair da casa. Voltei pra casa de mainha em setembro, eu acho, e foi meio barra pra ela se acostumar com as visitas frequentes de Joaquim. A gente quase não sei de casa pq o gostoso é ficar nu na cama vendo filmes. Voltei pra terapia por um tempo, mas depois deixei de ir por falta de grana, mas as ideias estão de boas também. O Joaquim me questionou coisas que eu já tinha abandonado faz tempo como o teatro, a carteira de motorista, a universidade e trabalho, é claro. As coisas foram acontecendo a favor dessas questões ai. Voltei a trabalhar no Yázigi como Social Mídia. Ganho pouco, mas adoro o que faço. Tentei ENEM, que não deu em nada (ainda). Carteira de motorista, ok! E tô voltando com o teatro aos poucos também. A ideia é montar um espetáculo meu no próximo semestre, mas pra esse, estou ensaiando um peça bobinha com umas professora de português. As coisas estão indo bem e os planos são bons. Muitas pessoas do passado estão aparecendo e eu estou achando isso legal, apesar de não me considerar apto ainda a encarar essas coisas com tanta proximidade. 2016 foi ótimo e 2017 está sendo muito bacana. Tenho muita coisa pra fazer ainda. E continuo bebendo, o que é massa, mas não tanto pra achar que sou alcoólatra. Nem grana eu tenho pra sair comprando cerveja assim. Tô usando aparelho e óculos, que é um puta charme a mais e é isso. Por favor, desvincule a imagem de um ser triste de mim, pq faz muito tempo que não tenho estado triste e isso é foda.
Eu espero que você esteja bem, Bia.
Sinto como se estivesse te escrevendo do outro lado do Pacifico, e talvez eu esteja mesmo, mas nossa distancia, hoje, não está mais em tempo ou espaço. Estamos em dimensões diferentes, mas qualquer dia desses um de nós vai queimar um sol só pra poder dizer "te amo".
Beijos.
Ravi Aynore
Arrocha Tchê.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Nunca como ovo de codorna, quejo e pipoca ou PQP ERA IGUAL PRA CARALHO!!
Cara Amiga,
Há tempos que procuro inspiração ou até mesmo vontade de te
escrever alguma coisa. Você que sempre mereceu a minha honestidade e minhas
mais sinceras palavras. Há tempos que não nos falamos mais como ontem, há
tempos que tinha me convencido de que não queria mais saber de você. Eu me
convenço de cada coisa estupida! Nunca estive tão enganado e foi preciso ovos
de codorna, queijo, pipoca, um filme que era pra ser meu e uma dúzia de peidos
podres pra eu perceber que existem certas coisas na minha vida que só se
encaixam em você. A verdade é que mudei, todos mudamos. Não somos mais os
idiotas que só sabiam sorrir de besteiras com uma garrafa de vinho na mão e uma
amiga magrela e seus segredos. Mudamos tanto assim? Ou eu mesmo que mudei
absurdamente que com os meus olhos não enxergo mais meus amigos como
antigamente. Tenho certeza de que você pensava e pensa: “Ele voltará pra mim
quando for a hora certa” enquanto eu pensava: “Chega um momento na vida que
cada um segue seu caminho”! Talvez estivéssemos certos os dois, ou errados... O
importante é que hoje mudei meu discurso para: “Não há outra pessoa no mundo
com quem eu queira conversar sobre isso se não ela.”. O pior é que toda nossa
historia passou a pouco pela minha cabeça agora, pouco antes de escrever essa
sentença! Que amizade incrível nos tínhamos... Desde o dia em que nos
conhecemos, passando por todas as coisas que aprendemos juntos e a milhões de
coisas que você me permitiu te ensinar. Eu sempre me achava um ser humano
melhor quando você compreendia algo que defendia que, na verdade, nem era tão
importante assim! Sim sim, nos fomos incríveis. E agora, quando precisei de
você, você não estava aqui. Não é como se eu fosse te acordar às 05:12 da manhã
pra lhe contar como me sinto agora, nesse exato momento, mas eu sei que
poderia. É o que meu pai sempre fala sobre o mar: “Eu não vou sempre para a
praia, mas eu gosto de estar por perto, porque eu sei que quando eu quiser ir,
ela estará lá.” Nesse cenário você é minha praia.
Eu queria muito sentar contigo pra te contar sobre esse
filme que acabei de ver. Esse filme que eu tenho evitado ver há meses porque eu
sabia que ele não ia me deixar legal. Antes mesmo de te conhecer, e isso faz
mesmo um bom tempo eu comecei a escrever um livro chamado “Hambúrguer
Espaciais” que contava a historia de uma romance gay na adolescência. O livro é
uma merda, tão bobo quanto palhaço de circo do sol nascente e tão mal maquiado
quanto, mas é meu baby e eu o amei, mesmo o tendo esquecido por muitos e muitos
anos dentro da mais profunda escuridão do meu guarda-roupa. Eu terminei o livro
um pouco depois que a gente se conheceu e eu tenho absoluta certeza de que as
primeira edições do “Hamburguês” eu te passei pra ler. Eu não lembro se você
gostou e se ficou aquela sensação de não estar completo depois que você o
terminou, mas eu tenho certeza de que você o deve ter lido por inteiro. Lembro
que quando ainda o escrevia, ainda no começo disso tudo, nos tínhamos nossos
encontros esporádicos na porta do teu colégio, onde você completamente risonha
e bobinha perguntava se eu ia fazer cover de Mika, e que Aynorika era uma
grande ideia. Foi uma época muito trash na minha vida e olhando pra aquele
tempo, eu que me julgava triste, vejo que ele não se comprar a dor e ao vazio
que sinto hoje. Eu ainda tinha esperança naquele tempo, ainda tinha teu
sorriso, ainda tinha você! Milhões e milhões de vezes eu pensei que “Hamburguês
Espaciais” deveria ser meu primeiro curta metragem e que logo despois o
transformaria em um longa. Até roteirizei ele para isso. Antes mesmo de
assistir aquela beleza que é o “Não Quero Voltar Sozinho” do Daniel Ribeiro.
Quando vi o filme do Dani eu só tive mais certeza de que o Hamburgues daria
certo. E olhe que coisa, você está envolvida nisso tudo também. Você estava no
Grávidos, você estava no Romalone! Você era grande parte da minha vida, e
aquele assalto levou isso de mim. Sim, pq eu acredito que aquele dia foi o
divisor de aguas em nossa relação. Eu me afastei, e toda vez que tentávamos nos
aproximar estávamos mais estranhos um ao outro. Tinha mais terapia em nosso
relacionamento do que a paixão pela amizade. Eu tinha subtraído o quão
importante você foi na minha vida nesse tempos em que desejava que seguíssemos
caminhos diferentes. Eu sou tão egoísta quando quero ser, tão estupido! Eu lhe
devo um milhão de desculpas, mas não é sobre isso que eu quero conversar.
Depois eu peço as desculpas, teremos tempo pra isso no futuro. Quero conversar
sobre o filme “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, que é o longa metragem baseado no
curta do Daniel Ribeiro, escrito e dirigido pelo próprio. O “Hoje Eu Quero
Voltar Sozinho” foi a indicação do brasil para o Oscar 2016, o que é bem
maneiro. E eu tenho evitado assistir esse filme pq... Bom, é basicamente a
mesma historia do Hamburguês Espaciais., e o filme foi um grande hit na época
do seu lançamento, teve um bafafá internacional super interessante e agora essa
indicação para o Oscar. Olha... Eu não poderia me sentir mais merda. Eu sei que
mesmo que tivéssemos feito o HE ele não seria visto e nem teria esse
reconhecimento, mas eu estaria com a mente tranquila pq fiz o que era meu de
direito. Pois bem, não há mais fundo que isso, não é? A não ser que o filme
realmente vá para as indicações do Oscar e ganhe melhor filme estrangeiro. Seria
o meu fim! E ao mesmo tempo eu estaria feliz pra caralho por eles. Como não há
como piorar minha vida eu assisti o “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” hoje, e sim
é IGUAL ao HE. Não só os personagens
principais se comportam da mesma maneira como os do meu livro, como os
personagens secundários e até os menos importante são exatamente do mesmo jeito
como eu descrevia os meus. Eu não estou com raiva, nem me senti roubado, mas
não há palavras para descrever o quão fracassado me sinto nesse exato momento.
Minha depressão está super em alta, eu não quero levantar da cama pra nada, eu
só faço comer, beber e fumar. Com certeza me tornei um alcoólatra e fumante, desse que pedem dinheiro
emprestado à um mendigo pra poder fumar um cigarro. Em resumo, minha vida está
um completo lixo e esse filme não ajudou em nada. Se eu tivesse coragem pra me
matar, e eu pensei bastante nisso durante o filme, eu teria feito isso hoje
mesmo e minha carta suicida seria um “Foda-se” bem grande escrito em um
post-it. Eu estou incrivelmente frustrado por alguém ter realizado meu sonho,
exatamente do jeito que eu queria, justamente do jeito que imaginava, mas não
foi pra mim e nem era meu. Até o final, cara. Até o final das duas mãos se
encontrando é igualzinho ao final que eu propus no meu livro. Enfim... Como faz
pra desistir de verdade das coais, Bia? Não! Não me diga! Eu realmente gostaria
de saber, pra não querer mais escrever, fazer filmes ou ter qualquer ideia, mas
se eu soubesse como se desiste de verdade das coisas, não estaria aqui te
escrevendo essa carta que, com certeza, foi a melhor coisa que me aconteceu nas
ultimas semanas. Com certeza a coisa mais sincera e honesta que fiz esse mês.
Foi o que fez valer sair da cama!
Assista o filme, é lindo! Melhor que meu livro. Assista o
filme pra entender pq que nos, eu e você, somos como o eclipse.
Obrigado pelo tempo,
Vamos fazer isso outra vez pra que eu possa pedir desculpas
por todas as vezes que você chorou e eu não estava lá pra te abraçar e dizer
que vai ficar tudo bem. Eu não acredito que va ficar tudo bem, mas hoje eu
mentiria só pra te confortar.
Eu te amo!
Do seu eterno e bobo amigo,
Aynorika!
Ps: A foto é só pra dar uma risadinha no final profetizando as palavras "Vixi que doidera".
Arrocha Tchê!
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Carta aberta à Trenzalore, de Trenzalore.
Carta aberta à Trenzalore,
de Trenzalore.
- - Oi, alô. Alô! Essa coisa velha ainda funciona?
Alô... Alô! Ah, sim! Legal. Enfim, agora, todos vocês podem me escutar.
Habitantes de Trenzalore. Desculpe ter hakeado o antigo sistema de vocês... Em
minha defesa, nunca achei que isso fosse realmente funcionar, mas aqui
estamos. Já faz um tempo, han? Um ano
inteiro ou quase isso. Um ano que minha nave perdeu completamente o controle de
si mesma e teve que parar aqui para repousar. Era isso ou nada! Quando cheguei
aqui de nada sabia. Todos vocês eram estranhos e eu tive que fingir tanta coisa
pra poder tentar ser aceito. Eu não sabia que todo aquele teatro no começo de
tudo nunca fora necessário com vocês. Trenzalore, quem diria? Trenzalore...
Ainda parece que foi ontem que desci da minha nave cambaleando e senti o
primeiro toque da branca neve que quase nunca para de cair por aqui. Nunca
senti tanto frio... Na barriga. Quando alguns de vocês se aproximaram de mim,
me perguntando se estava tudo O.K, eu fiquei tão nervoso que quase cheguei a
desmaiar. – Mas tenho que ser forte!
– Pensei comigo mesmo. – Se esses forem
iguais aos outros, brutos e covardes... Não parecerei fraco prante a eles! Mas as poucas pessoas que haviam em
Trenzalore naquele dia não me pareceram hostis. Muito pelo contrario. Um deles
me estendeu a mão e disse: - Posso
ajudar? Eu que não gostava de ajuda.
Eu, velho e chato, que sempre preferiu fazer todas as coisas sozinho. Naquele
dia eu precisava mais de ajuda do que de ar pra respirar. – Posso EU ajudar? – Perguntei tentando
não parecer muito pedante ou misterioso. Aquele pequeno planeta distante
parecia ser a ultima das minhas paradas, a ultima fagulha de esperança... Não
poderia ser rude com os habitantes de lá. Não poderia deixar meu humor áspero e
constrangedor aparecer assim, sem aviso. Mas pra minha surpresa o moço que me
estendeu a mão esbouçou um simples e belo sorriso no rosto e me apontou em
direção à uma pequena casa não muito longe das arvores onde minha nave havia
caído. – Lá você poderá descansar e ficar
mais confortável. Depois falaremos sobre a ajuda que um pode dar ao outro. –
Falou o moço de sorriso simpático. – Isso
foi um sim? – Pensei enquanto tentava me levantar sem mostrar tanta dor. – Como é possível? Um sim tão simples depois
de tantos não severos? Esse lugar era mesmo diferente. - Me levaram até o
casebre e me deixaram repousar, mas eu não dormi muito naquele dia. Não pelo
frio de Trenzalore, que me era até confortável, muito menos pelo medo que ainda
tinha de que as coisas não dessem certo, mas porquê minha cabeça não parara de
imaginar quantas possibilidades aquela mão estendida me oferecera naquele
momento. Era um universo inteiro de coisas que podíamos fazer com aquele
planeta tão simples e promissor. Eu poderia transformar aquilo em MEGA lugar.
Minha cabeça estava em chamas de tanta coisa que havia pra pensar, que nem
notei que horas haviam passado e que eu não repousara absolutamente nada. O
moço de sorriso gentil bateu na porta e entrou com uma bandeja na mão. – Quer chá? – Ele perguntou. Eu não
consegui conter minha ansiedade e comecei a falar sem parar: - Grande planeta vocês tem aqui! Como se
chama? Cara, você sabe o que da pra
fazer com isso? Quantas coisas a gente pode construir? O que você acha de
construirmos uma coisa juntos? O que você acha da gente botar em pratica
algumas ideias que tive durante a noite? Era noite não era? Não sei dizer! Mas
elas são muito boas, as minhas ideias, vai melhorar muito isso aqui. Acredite!
– O moço sorriu mais uma vez e perguntou de novo: - Quer chá? - E mesmo antes
que eu pudesse responder serviu-me uma xicara de chá que cheirava à uma manhã
de chuva. Empurrou a xicara para perto de mim e disse: - Beba. Vai se sentir melhor. – Bebi o chá achando que depois de um
gole ou dois a gente poderia voltar a conversar. Um gole. – O que acha? – Perguntei sem parecer colocar pressão. – Acha uma boa ideia? – Trenzalore! – Ele respondeu. – Esse é Trenzalore! E por enquanto estamos
bem com nossa equipe de construção, não precisamos de mais gente nela. – Eu
senti todo o meu animo se desprender do meu corpo em uma velocidade estupenda.
O brilho dos meus olhos se ofuscaram e o peso dos meus braços aumentaram
terrivelmente. Já não podia mais levantar a xicara de chá. Minha nave ainda
estava quebrada, meus outros sonhos se encontravam do mesmo jeito. Eles me
ajudaram, mas eu não posso ajudar. Era isso que eu fazia, antes de... Era só o
que sabia fazer, ajudar. Trenzalore, ultima parada! E depois de Trenzalore não
haveria mais nada. Talvez eu devesse ter seguido viajem. Talvez eu não devesse ter
tentando salvar minha nave... – Mas
deve haver alguma coisa que possa fazer. Algo simples, algo que vocês precisem
e ninguém esteja fazendo. Eu quero me fazer útil enquanto tento concertar minha
nave. – Falei derrubando com peso a xicara de chá na mesa. – Bom, sempre tem. – Falou o moço. – Você pode nos ajudar com a base dessas
casas. É um trabalho mais simples, mas não menos importante. E você pode ficar
a vontade com elas já que ainda são novas e ainda não precisam de tanta
atenção. Isso é claro se você estiver intere... – Eu faço! Quando posso
começar? – O moço tomou um susto do pulo que dei de empolgação. Sim! Outro
sim em menos de um dia. Esse lugar era mesmo diferente. – Eu farei o que você me pediu, e quando terminar tiro um tempo pra
cuidar da minha nave. – Estendi a mão para ele esperando um intenso aperto
de mão. Ele calmamente recolheu o conjunto de chá e colocou tudo de volta na
bandeja, se levantou lentamente e apertou minha mão sem força. – Fique o tempo que precisar.
- - Vocês ainda estão comigo, pessoas de Trenzalore?
Isso foi só como eu cheguei aqui. Tem mais! Deixa ver... Onde foi mesmo que
parei? Ah, a base das casas. Bom, como o moço disse elas não precisavam mesmo
de muita atenção, era tudo muito novo, a frequência com que elas eram checadas
nem precisavam ser intensas, mas eu queria mostrar serviço. Na primeira
oportunidade que tive já dei o meu melhor pra que pudesse chamar atenção para a
minha colaboração. – Nossa, isso é legal!
– Era o que eu queria que todos pensassem, mas ainda agi com cautela, não
queria assustar ninguém com meu humor complicado. Da segunda vez que ajudei a
concertar outra coisa daquelas, já deixei a minha marca. Uma piadinha ali, uma
observação simples aqui e BAM! Alguns habitantes de Trenzalore já acenavam pra
mim na rua um ou outro até sorria. Eu estava quase lá... Quase me sentindo em
casa! A minha nave ficava cada vez mais fácil de arrumar, já que eu a estava
organizando aos poucos. Entre o terceiro e quarto trabalho, alguém do pequeno
planeta, que já estava ficando um pouco maior, veio perguntar meu nome e de
onde vinha. – Pode me chamar de R. –
Disse ao rapaz. – E quanto tempo pretende
ficar? – Me perguntou. – Um pouco
mais! – Eu geralmente ficaria grilado com essa pergunta, mas não o fiquei.
O rapaz era boa praça e não parecia se importar com minha presença. Eu sorri,
ele sorriu e saiu andando. Eu o observei ir porquê foi estranho. Era a primeira
pessoa com quem conversava fora o moço de sorriso calmo e simpático. O rapaz
que falara comigo a pouco, foi até um painel de madeira onde havia o numero de
habitantes do planeta Trenzalore, apagou o ultimo numero e acrescentou um novo.
Depois olhou pra mim e mandou um legal com um enorme sorriso no rosto. Agora,
eu também fazia parte de Trenzalore. Naquela mesma noite, quando voltava pro
meu casebre depois de ter dado uns bons retoques em minha nave, encontrei com o
moço no caminho. Ele parecia bem feliz. – Como
foi o dia? – Perguntou pra mim. – Gratificante!
– Respondi apontando para a placa de habitantes com uma chave de fenda quase
sônica. – Pois é. – Disse ele, e
completou: Olha, eu estou indo até a casa
maior, vão ter outras pessoas lá. Você gostaria de vir? – É claro que
gostaria, mas fiquei meio receoso em responder assim na lata. – Ah, é? – Respondi pensativo. – O que fazem lá? – Nós conversamos! Conversamos sobre tudo que gostamos. – Eu sorri e
o segui até a casa maior. Aquele era o lugar que eu queria conhecer desde que
cheguei ao planeta. Quando ele abriu as portas da casa, me deparei com um
enorme salão de possibilidades, com pessoas diversas com peculiaridades
diversas. Tinha esse garoto com um sorriso lindo e voz estranha que gostava de
falar sobre roupas e cantoras pop, havia no canto uma garota de cabelos lisos e
muito quieta, ela era linda. Uma outra garota cujo os olhos pintados me
chamaram muita atenção, nunca vi tanta paixão em um olhar, e o rapaz que falara
comigo mais cedo também estava lá, usando um enorme óculos e entretido com
algum aparelho tecnológico na mão e fones nos ouvido. – Bom, é aqui que nos reunimos. – Falou o moço. – Estamos sempre por aqui, falando sobre
qualquer coisa ou sobre tudo, depende do dia. E você faz parte disso agora.
Você está sempre convidado. – Não há palavras que descrevam o que eu senti
naquele momento. É como se minha nave tivesse se concertado sozinha e eu já
pudesse voar outra vez. Não havia mais sentido dizer que eu havia caído naquele
planeta. Eu o encontrei ou ele me encontrou. Nós nos encontramos e lá eu
pousei. Trenzalore era sim outra vez.
- - O Salão da casa maior se tornou meu lugar
favorito. Sempre que estávamos lá, novas pessoas apareciam, outras simplesmente
voltavam pra casa. Mas Trenzalore não parava de crescer. Uma vez uma moça nova
que apareceu por lá, com uma boca vermelha e uma voz penetrante falou: - Esse é o planeta refugio, os que estão aqui,
aqui estão porquê não suportam mais a mesmice que se passa por lá. – Ela
falou isso tão bem que ficou e nunca mais partiu. Essa mesma moça tem um
sorriso tão encantador e as vezes canta para aquecer nossos corações junto com
a lareira. Outro ser curioso e recorrente no salão, é esse garoto novo mas com
uma cara de mal humorado que adora falar de esportes. No começo ele me
assustava um pouco. Ele era muito direto nas coisas que dizia, mas um dia o
chamei pra conversar e que cara legal ele era e que bom coração ele tinha. Aqui
não demorar até você notar o quão importante são as pessoas. Trenzalore sempre
me surpreendendo. O moço calmo e com sorriso simpático, tirava um momento ou
outro pra contar uma piada e todos riamos mesmo que ela fosse horrível. Ele ria
também admirando o que havia construído. Eu passava maior parte do tempo
pensando: - Cara, como é bom fazer parte
de tudo isso, mas eu quero mais. Eu quero poder desafiar essas pessoas para
que, comigo, elas conquistem mais e transformem esse planeta no maior planeta
refugio que existe. - Um outro rapaz que frequentava bastante o salão sumiu
e eu fiquei pensando: - Poxa, ele era
talvez a pessoa mais parecida comigo aqui. O que aconteceu? – Meu medo era
que Trenzalore também se tornasse uma coisa “de passagem” para mim. Eu não
queria que fosse “de passagem”. Havia encontrado em Trenzalore novos amigos, um
lar! Trenzalore, minha ultima parada!
- - Bom, o que
acha disso? Queremos que você opine sobre as coisas também. – O moço falou
pra mim. – Mas eu? – É. Você faz parte
disso agora, lembra? – O moço tinha aparecido com umas ferramentas na mão
querendo construir uma nova casa, onde novas coisas aconteceriam. Eu nunca
tinha visto uma ideia tão louca e boa como essa nos planetas que já havia
passado. – Eu não entendo disso. –
Falei. – Mas posso dizer que com uma casa
desse tamanho, outra naves vão acabar caindo aqui. – Isso não é ÓTIMO? – Falou o moço com uma empolgação que eu nunca
tinha visto nele antes. Os olhos calmos daquele rapaz que me estendera a mão no
dia em que encontrei Trenzalore, agora eram duas estrelas vivas de tanto
brilho. A construção da nova casa foi uma coisa que comoveu todo o planeta.
Aqueles que apenas olhavam, começaram a participar mais ativamente. Alguns dos
planetas vizinhos mudaram para cá, e até uma garota tímida de olhos que falam
mais que a boca e que mora em sua própria nave, sempre passa dias e noites em
Trenzalore nos agraciando com a sua presença real. Estamos construindo mais
casas agora, estamos crescendo de uma maneira que nenhum de nos podia prever. E
eu, menos velho e menos chato, já estava se referindo ao lugar como meu! – Quero ter minha própria casa, Moço. –
Falei pra ele. – Adoro o casebre onde moro,
adoro as reuniões na casa maior, mas quero ter meu próprio espaço. Um lugar que
seja tão meu, quanto nosso. Posso subir minhas próprias paredes? – Ele
abriu um grande sorriso e respondeu de um jeito moleque: - Demorou! – Por vezes eu tinha certeza que o moço teria rejuvenescido
junto comigo e junto com todas as pessoas que por ali passava ou ficavam. Subir
aquelas paredes não foi fácil. Demorou
até moldar a casa da maneira que eu achava que devia ficar, mas eu não deixei
me abater durante o processo. Hoje eu tenho minha casa, onde todos podem entrar
e usufruir das vantagens, em Trenzalore. Outras grandes figuras desembarcaram
no nosso planeta, e hoje o planeta é tão deles quanto nosso. Esse garoto
misterioso apareceu trazendo consigo uma imensidão de conhecimento sobre tudo e
uma sabedoria plena sobre as coisas que gostávamos de falar. Ele era tão sábio e misterioso que por muitas
vezes me causou extrema inveja, até eu descobrir que era muito mais vantagem
aprender com seus conhecimentos do que bloqueá-los. Hoje é um dos seres na casa
maior que mais paro pra ouvir. De uma
galáxia muito distante me veio um garoto de olhos puxados que nos trazia
magica. Ele fazia com que rabiscos desconexos ganhassem vida no papel. Era
incrível! O ameaçador Gigante da Voz, que de ameaçador não tinha nada. Era na
verdade o gigante mais doce e mais humano que já encontrei em minhas viagens,
com um coração tão grande quando o seu talento. E por ultimo uma garota de
cabelos cacheados tão doce, de voz serena, mas que, segundo as antigas lendas,
pode te matar com o poder da mente. Trenzalore se tornou a casa de todas essas
figuras, e mesmo que não tenhamos muito em comum, o que temos em comum nos
mantem fortes e unidos. Amor por esse planeta, amor por esse universo.
- - Um ano depois, Trenzalore! Um ano... E eu ainda
estou aqui! Você se tornou um amigo, você se tornou meu abrigo, minha casa,
minha família! É de você que eu lembro nas minhas viagens, é pra você que tenho
minhas melhores ideias e é só por você que vale a pena hakear esse velho
sistema pra te dizer o quanto sou grato por você ter me estendido a mão naquele
dia. Minha nave ainda precisa de alguns reparos, mas ela já ganhou novo
controle e nova direção. Isso tudo porquê vocês me deram um lugar seguro onde
eu pudesse tomar conta melhor dela. Eu não estou dizendo Adeus, eu estou
dizendo obrigado por todas coisas que construímos juntos e pela oportunidade
das coisas que ainda vamos construir. Trenzalore agora é parada obrigatória até
pros meus amigos desajustados que veem de outra realidade alternativas.
Obrigado a todos pelo carinho, peixes e amigos.
- - Ao moço que se permitiu criar uma coisa tão
fantástica quanto esse planeta, meu obrigado e parabéns mais sincero. A
imensidão de coisas incríveis que há em você não cabem nesse planeta ou
universo. A combinação de coisas fantásticas que você e todos nós criamos
juntos é exatamente o calculo que levou 13 encarnações de Doutores para
resolver.
-
Trenzalore, minha ultima parada. Depois de
Trenzalore, mais nada!
The Doctor Me.
Arrocha Tchê
domingo, 16 de março de 2014
Cartinha do não amor.
- As vezes sinto essa extrema necessidade de me declarar para você aleatoriamente. Só pra você saber que é mais amado, ou, ao menos, para lembra-lo. Talvez seja provocação minha, mas é possivel que não, já que, na maioria das vezes eu não o faço. Mas não é justo que eu seja o único que lembre o tempo todo, ou por vezes e vezes, horas e sonhos... Eu que lembro das coroes que emanávamos e da falta de cores ao nosso redor na festa tão colorida. Não é justo que eu seja o único a lembrar do toque singular que teu bigode fazia no meu rosto, ou de como nossos corpos somados nos dava um resultado exato. Eu me lembro de como você se movia lentamente, de maneira sedutora mas despretensiosa, e sou eu que lembro a eternidade no segundo em que nossas bocas ficavam separadas entre um beijo e outro. E se você pudesse ver pelos meus olhos o quão bonito era teu sorriso depois que me beijava, ou se tivesse sentido o que minhas mãos sentiram quando tocavam sua pele... Seria eu o único a lembrar disso também? Mais alguém além de mim lembra de coisas que, com você, não foram vividas? Eu lembro de como fomos dormi juntos depois da festa, e de como acordamos juntos, e juntos ficamos por tempos e vezes, e horas, e sonhos... E virgulas. Eu me lembro do formato do teu corpo, dos seus lábios e de como nossos três corações juntos não batiam ao mesmo tempo. O toque dos nossos internos era intenso, eterno e romântico. Eu que lembro de como foi o nosso encontro, sem velas, mas com fogo. Sem vinho, mas sexy. Sem violino, mas com tantas batidas que até nossos corações ficaram confusos. Não só lembro, como sou eu o único que deseja. Te deseja do jeito que desejo. Eu não quero correr na chuva, bater na sua porta e te pedir pra ser meu. Não vou ser eu que vai contratar 150 dançarinos para te fazer a coreografia da sua musica favorita. Esse que pega teus livros caídos no chão e gentilmente acaricia sua mão, é outro! Eu sou o cara que você sabe onde está. Sou o cara que não faz sentido ter pressa, por achar toda essa correria muito confusa. E sou eu o cara que escreve cartas no computador e não a mão. Mas nós dois sabemos que tem coisas que eu não preciso te lembrar. Existem coisas tão obvias que simplesmente são o que são, como eu e você. Você sabe que sou o melhor pra você e sou eu que vou fazer os teus sorriso mais lindos serem também os mais verdadeiros e honestos e sem "mas"... Você existe pra ser meu, como é. Só precisamos lembrar o tempo pra trabalhar de maneiras certa vez em quando. Mas eu tenho que lembra-lo: Eu não te amo, eu não estou apaixonado por você e eu não sou o teu namoradinho... Mas talvez, um dia, a gente lembre que somos um o amor da vida do outro. E eu e você faremos sentido pela primeira vez, exatos, como a soma dos nossos corpos.
XOXO
Sr. Não seu Namoradinho.
XOXO
Sr. Não seu Namoradinho.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Esse blog já foi mais romântico. 2/3
Scott.
O barulho de uma buzina de carro na rua me fez acordar
assustado. Eu não me mexi muito, na verdade, só abri os olhos e notei meu
coração acelerado. De olhos abertos encarei a parede azul clarinho que estava a
poucos centímetros do meu nariz. Ela parecia gelada. Fiquei preocupado com a
hora, tinha compromisso pela manha logo cedo. Olhei pro céu pela janela e ele
estava cinzento. Chovia pouco, mas constantemente naquele dia. Pensei em
levanta e olhar as horas, mas me deu uma preguiça enorme. E eu não queria
acordar a doce criatura que estava deitada ao meu lado, provavelmente sonhando
com algo bonito. Tentei olhar as horas no relógio TARDIS que tenho do outra
lado do quarto, mas estava muito distante. “Quer saber... Foda-se!”, pensei, e
voltei a deitar com um pouco de frio. Como eu e Scott estamos dividindo uma
cama de solteiro e o mesmo lençol, eu pensei que seria melhora abraça-lo pra
evitar que ele sentisse frio também, e foi o que eu fiz. Eu não tinha qualquer
intenção de iniciar qualquer coisa entre a gente naquele momento. Eu realmente
não queria acorda-lo de maneira alguma, mas ao abraça-lo, eu acidentalmente
passei a mão por cima do seu short e vi que ele estava bastante excitado. Isso
fez com que meu pau ficasse duro na hora. Eu tentei segurar a excitação e
voltar a dormir, mas não estava mais com sono. Tentei ficar quieto, abraçado
com Scott, mas a curiosidade me fazia passar “Acidentalmente” outra vez minha
mão em seu short para saber se ele ainda estava ereto. E estava! Eu parei de
brincar e enfiei minha mão dentro do seu short e segurei aquele pau que estava
incrivelmente duro. Ele nem se mexeu. Eu comecei a bater uma punheta pra ele,
porque aquilo estava me dando um tesão absurdo. Enquanto o masturbava eu
esfregava meu pau em sua bundinha. Nesse momento eu já estava louco para que
ele acordasse e a gente pudesse trepar como fizemos na noite passada, mas eu
não ia esperar ela acordar. Tirei minha cueca, que era a única coisa que usava
e também baixei o short dele. Eu não queria fazer qualquer coisa com ele
dormindo, até porque o Scott é tão participativo no sexo... Comecei a alisa-lo
enquanto empurrava meu corpo nu contra o seu também nu. Scott era branquelo e
bem magro, mas era meu tipo de garoto. Ele tinha músculos definidos na barriga,
nos quais eu adorava passar a mão, e tinha um cabelo longo e preto que eu
adorava cheira e puxar nas horas mais legais. Ele não tinha muitos pelos, o que
eu gostava bastante. Eu adorava arranhas suas pernas e apertar sua bunda, dar
um tapa ou outro enquanto o chamava de safado. Isso o deixava com um tesão
imenso. O mesmo acontecia comigo naquele
exato momento. Como ele não acordava, decidi começar sem ele mesmo. Parei de
punhetar aquele pau, que não era tão grande, mas era na medida. Devia ter seus
17 centímetros e era um pouco grossinho, mas nada exagerado. Tudo combinava em
Scott. Cuspi na minha mão e lubrifiquei meu pau bastante, fiquei o esfregando
na porta do cuzinho de Scott pra a gente ir se acostumando com a ideia. Eu já
estava completamente em ritmo de sexo e não mais de preliminares. Segurei seu
cabelo com força, já na intenção de acorda-lo mesmo e com a outra mão voltei a
segurar seu pau com bastante força. Eu o senti desconfortável, e notei que ele
já começava a acordar. Dei leves mordidas no seu ombro, nuca e lambi sua
orelha. Falei baixinho mas com um tom meio bruto no seu ouvido: - Acorda, vai.
Acorde que eu quero te comer todinho hoje. Eu ouvi ele gemer e isso foi o start
para começar a beija-lo, mesmo que na orelha. Eu beijava sua orelha enquanto ele
aos poucos ia acordando e se espreguiçando e gemendo. Beijava seu ombro, lambia
sua nuca, mordia suas costas... Finalmente ele acordou e se virou pra mim. Ele
me olhou nos olhos e sorriu. Scott é um dos garotos mais lindos com quem já
sonhei. Ele tem olhos grande mais
puxadinhos como os de um asiático, tem um rosto lisinho, a sobrancelha
perfeita, um narigão que eu acho lindo e um beijos que me tira o folego. Ele me
beijou com força e fome e eu o retribuir empurrando sua cabeça contra a minha
enquanto ainda tinha seus cabelos entrelaçados nos dedos da minha mão. Eu agarrei sua bunda e o jogue para cima de
mim, enquanto ele me beijava eu acariciei seu cu com meus dedos, mas sem
penetra-lo, só pra deixa-lo com mais tesão. Ele continuou me beijando encima de
mim, mordendo meus lábios e chupando minha língua. Eu afastei sua cabeça da
minha lhe puxando pelos cabelos, ele fez uma cara de dor que eu adoro ver.
- = Me chupa. – Falei.
Ele não precisou pensar. Me beijou outra vez e foi beijando
meu peito, minha barriga, até chegar no meu pau. Ele agarrou meu pau com uma
das mão com força e cuspiu nele, depois começou a lambe-lo. Lambia do meu saco
até a cabeça do meu pau, até deixa-lo bem babado. Era assim que ele gostava de
chupar. Uma vez que deixou meu pau completamente coberto por saliva ele começou
a me chupar de verdade. Scott me chupava lentamente, como se estive beijando
meu pau. Eu adorava quando ele fazia isso, era o jeito mais carinhoso que já
havia experimentado. Ele me chupava com calma e ao menos tempo me olhava com
aquela cara de safado que me deixava completamente louco por ele. Ele segurou
meu pau com uma mão e começou a lamber sua cabeça, que estava bastante vermelha
de tanto ele prender o sangue, as vezes ele dava um mordidinha, ou deixava
roçar o dente. Fazia isso só pra me provocar, é claro. Eu segurei sua cabeça com
as duas mãos, uma delas ainda com dedos embaraçados em seus cabelos e comecei a
foder sua boca como eu adoro, mas isso não durou muito tempo, ele não curtia
muito. Ele largou meu pau e voltou a me beijar, sentou no meu colo e começou a
rebolar de olhos fechados. Ele fechava os olhos pois tinha vergonha as vezes,
eu achava isso muito fofo no Scott. Ter aquele garoto lindo rebolando no meu
colo, gemendo e passando a língua nos lábios estava me deixando louco. Meu pau
já estava bem lubrificado com a saliva do Scott, então eu tentei ajeitar ele
naquele cu gostoso enquanto ele rebolava, mas não deu certo. Então de agonia,
eu o agarrei pela cintura e o joguei na cama, invertendo nossas posições. Com
ele deitado na cama, abri suas pernas, coloquei seus pés apoiados no meu ombro
enterrei meu pau no seu cu estupidamente aconchegante. Eu não foi carinhoso como costumava ser
quando fazia sexo com ele. Ele estranhou e se contorceu todo na cama, mas eu
não estava ligando. Me aproximei dele e mandei ele ficar caladinho enquanto eu
o comia de verdade. Ele apenas sorriu. Eu comecei a bombar forte no cu dele
esperando que ele fosse me pedir para parar, mas ele não pediu. Ele gemia e me
beijava e dizia coisa como: Isso e vai... Sempre muito sexy. Depois de o ter
comido bastante naquela posição ele falou: “- Me come de quatro que eu quero
gozar.” Não precisou pedir duas vezes, o coloquei de joelhos na cama e com as
mãos apoiadas na janela, com vista pra rua e pra chuva fina que caia. Segurei
ele pelo cabelo mais uma vez e puxei sua cabeça para trás, lambi sua orelha e
falei pra ele que o achava lindo enquanto, lentamente, enfiava meu pau em seu
cu mais uma vez. Eu sei o que fazer quando ele quer gozar, basta continuar
mordendo sua orelha, bombar um pouco rápido no seu cu e punhetar seu pau
intensamente ao mesmo tempo. Foi o que fiz. Primeiro meti devagarinho e ele
gemeu bem gostoso, depois fui aumentando a velocidade e ele pareceu engolir o
gemido e começou a contorcer o corpo, dai comecei a bombar mas rápido, mas com
menos força e ele já gemia numa frequência que eu sabia que estava perto de
gozar. Comecei a masturba-lo mais
intensamente e a enfiar a minha pica mais fundo em seu cu. Ele, com uma das
mãos, agarrou minha perna e tentava me puxar pra mais próximo dele, como se
estivesse pedindo para meter mais fundo. Foi o que fiz; comecei a meter mais
fundo e com mais intensidade. Ele soltava gemidos contínuos de “Ai” e “Isso”.
Puxei seu cabelo mais uma vez pra trás, meti no seu cu com força, mordi sua
orelha e segurei sua cintura empurrando seu corpo contra o meu. Ele deu um
gemido quebrado, eu senti seu cuzinho se contrair no meu pau, vi sua mão
apertar com força a grade da janela e senti seu pau jorrando porra para todo
lado. Ele gozou muito na parede onde a cama ficava encostada e um pouco nos travesseiros. Seu corpo ficou
molenga e ele arriou-se na cama tentando recuperar o folego. Eu joguei o
travesseiro melado para fora da cama e deitei ao seu lado, o beijei e comecei a
me masturbar de um jeito que ia me fazer gozar rápido. Ainda estava com muito
tesão. Ele me beijou de volta e depois encarou o teto enquanto eu me
masturbava. Eu estava chegando no meu ápice
quando soltei um gemido falando: “- Ah, eu vou gozar!”. Scott olhou pra
mim, me deu outro beijo delicioso, lambeu meus lábios e tirou minha mão do meu
pau e começou a bater punheta pra mim. Ele segurou meu pau como da ultima vez e
se posicionou entre minhas pernas, levantando uma delas para apoiar sua cabeça.
Começou a me chupar no ritmo lento que ele sempre fazia, mas me masturbava de
maneira rápida. Sua outra mão segurava
minha perna levantada, como se a estivesse abraçando. Aquilo estava me deixando
muito louco, eu estava a segundos de gozar pra caralho. Eu coloquei as mãos em
seu cabelo, dessa vez não pra puxar mas pra fazer carinho e ele empurrou todo o
meu pau dentro de sua boca e garganta, quando voltou com seus lábios até a
cabeça eu não pude mais segurar e com um grunhido intenso acabei gozando
bastante dentro da boca dele, tanto que um pouco escorreu pelo canto de sua
boca. Ele deu beijinhos carinhos no meu
pau, uma ultima lambida, como se estivesse tentando limpa-lo e saiu em direção
ao banheiro. Ainda sem folego e me contorcendo enquanto me recuperava do gozo,
olhei para o céu cinzento pela janela. A chuva tinha ficado mais grossa, e o
frio aumentara. Dormi! Acordei. Fim do sonho e do meu momento inesquecível com
Scott.
Ravi Aynore.
Arrocha Tchê.
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